terça-feira, 25 de maio de 2010

PERIGO EMINENTE.



efe.com, Atualizado: 25/5/2010 1:40
Exército e reservistas da Coreia do Norte estão em alerta para guerra
Seul, 25 mai (EFE).- O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-il, pôs em alerta o Exército e os reservistas depois que Seul o acusou formalmente de ter disparado um torpedo que causou a explosão e o afundamento de um navio de guerra sul-coreano, causando a morte de 46 marinheiros, informou a agência "Yonhap", da Coreia do Sul.
Segundo a associação de refugiados norte-coreanos "Solidariedade Intelectual da Coreia do Norte", citada pela "Yonhap", Kim deu esta ordem na quinta-feira passada através do vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa norte-coreana, Oh Guk-ryul.
Oh leu na quinta-feira um comunicado perante a imprensa norte-coreana destacando a ordem do líder a seus militares e reservistas "para estarem plenamente preparados para um combate".
A ordem aconteceu no mesmo dia em que uma equipe de especialistas internacionais garantiu em Seul que o navio sul-coreano "Cheonan", de 1,2 mil toneladas, foi afundado em 26 de março perto da fronteira entre as Coreias por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano.
Segundo a organização de refugiados, que cita suas fontes na Coreia do Norte, Oh criticou os EUA e a Coreia do Sul por "cometerem a loucura de vingar" o afundamento após vinculá-lo ao regime norte-coreano.
Também reiterou que se trata de uma "calúnia" dos EUA, do Japão e da Coreia do Sul para "isolar e asfixiar" o país comunista.
O político acrescentou que, embora seu país não queira uma guerra, a Coreia do Norte responderá ao ataque dos vizinhos do Sul.
As Coreias atravessam uma situação de forte tensão depois que Seul anunciou nesta segunda-feira a suspensão das relações bilaterais e exigiu desculpas ao regime de Kim Jong-il como resposta ao ataque.
O afundamento do "Cheonan" é o incidente mais grave na disputada fronteira marítima do Mar Amarelo (Mar Ocidental) entre os dois países desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício. EFE
MSN/Noticias.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PROJETO IGREJA NA AFRICA























Parceiros para o "Projeto IAP na Africa"
Uma das cidades contempladas é Johanesburgo (capital da África do Sul), onde a IAP já conta com a presença de algumas irmãs promessistas

PARCEIROS PARA O “PROJETO IAP NA ÁFRICA”.

O Departamento de Missões e Evangelismo – DEME, entendendo a necessidade de a IAP avançar um pouco mais no Continente Africano, após um período de negociação com o pastor Clement O. Abazie – Presidente da Região Africana, concluiu que seria oportuno o ingresso de cinco casais de promessistas nigerianos numa Faculdade Teológica na Nigéria, a fim de se graduarem nos próximos anos em Bacharéis em Teologia, e assim, a partir de 2012 seriam enviados para as capitais de cinco países africanos, com a missão de plantar a IAP nestas cidades. Uma delas será a cidade de Johanesburgo (capital da África do Sul), onde já contamos com a presença de algumas irmãs promessistas (frutos do trabalho de Capelania Prisional). O Continente Africano é formado por 53 países e a IAP se encontra somente na Nigéria, Camarões e Moçambique; temos ainda 50 outros países à nossa espera.

Recebemos, recentemente, da parte do pastor Abazie, o orçamento mensal para a manutenção destes casais na Faculdade Teológica Nigeriana, o valor será de US$ 500 (quinhentos dólares); um investimento que se estenderá pelos próximos dois anos.

O DEME inicia assim sua procura por promessistas que estejam dispostos a se tornarem parceiros do PROJETO IAP NA ÁFRICA, financiando, assim, parte deste valor durante os próximos meses. Procuramos PARCEIROS que possam adotar um destes casais e suprir seus estudos teológicos.

O valor da oferta mensal será aquele que estiver dentro das possibilidades de cada PARCEIRO e o período de doação, poderá ser de seis meses, um ano, um ano e meio ou integral (dois anos). Entendemos que este será um marco histórico para a IAP no Continente Africano e você poderá fazer parte deste processo.

Entre em contato conosco e se torne um Parceiro do PROJETO IAP NA ÁFRICA.


DEPARTAMENTO DE MISSÕES E EVANGELISMO
Rua Boa vista, 314 - 6º andar - Conj G - Centro - São Paulo - SP - CEP 01014-000
Fone (11) 31051592 - 31046457
E-mail: secretaria_deme@hotmail.com e tesouraria_deme@hotmail.com
www.missoeside.com.br



Atenciosamente,


Pr Aléssio Gomes de Oliveira
Diretor - DEME

quarta-feira, 19 de maio de 2010

JANELA 10/40


As mulheres da Janela 10-40 se constituem no grupo mais discriminado dentre os não-alcançados. É grande o número de mulheres no Afeganistão que vivem suas vidas limitadas ao quintal dos fundos de sua casa, vivendo sem contato com o exterior e abrigando depressão e tristeza em seus corações, sendo vítimas do radicalismo, privadas até mesmo do prazer sexual (pois muitas delas têm sido mutiladas ainda quando crianças por seus próprios familiares). Sem nenhum contato com o mundo externo, como estas mulheres irão conhecer a Palavra de Deus?
Muitas outras atrocidades físicas são cometidas contra mulheres em diversos povos.
As mulheres neste lugar do mundo têm menos acesso à educação, e a alta taxa de analfabetismo dificulta o conhecimento de Jesus Cristo através da leitura da Bíblia.
William Carey, enquanto esteve na Índia, viu mulheres sendo queimadas vivas junto com o esposo recém falecido. Este era um costume daquela nação e sempre que o marido morria, a mulher deveria ser queimada viva junto ao seu cadáver. Um costume vil que desrespeitava por completo o valor da mulher como indivíduo e como ser humano. Ele indignou-se com esta situação e lutou durante 25 anos até que esta realidade foi mudada pelas autoridades da Índia. Quantas mulheres foram salvas desta terrível morte pelo esforço, dedicação e amor de um só homem? Quantas ainda não serão salvas se dedicarmos nosso esforço oração e oferta para o envio de missionários a este povo que está entre os dois mais populosos do planeta. A índia tem 600.000 cidades e vilas e em 500.000 dessas cidades e vilas ainda não há obreiros cristãos.
Mais de 2 milhões de mulheres são submetidas à mutilação genital a cada ano. E uma vida sexual saudável passa a ser apenas uma utopia para centenas de milhares de jovens e mulheres neste local.
Na janela 10/40 há pelo menos 1,3 bilhões de pessoas em extrema pobreza, desse montante 70% são Mulheres.
2/3 dos 876 milhões de analfabetos do mundo são mulheres.
Na África Sub-Saarina e sul da Ásia apenas 2 a 7 mulheres em cada grupo de 1000 têm nível secundário ou universitário.
Mais de 1,2 milhões de mulheres morrem por ano vítimas de complicações no parto e gravidez que poderiam ser evitadas.
As mulheres da Janela 10-40 precisam do nosso esforço oração e envio de missionários para mudar sua situação de vida e para transformar seu choro em riso através do conhecimento de Jesus Cristo.
Mulheres do Brasil e especialmente as mulheres da IPRR, eu apelo a vocês que têm um lar abençoado, filhos, um marido, um emprego etc. que orem pelas mulheres que sofrem opressão na janela 10/40.



Pastor Luiz Antonio

MISSÕES NO BRASIL E ESTRANGEIRO

História das Missões na Igreja Brasileira do Século XX
Alderi Souza de Matos


Introdução
Por muito tempo, o Brasil foi apenas um campo missionário de organizações estrangeiras. As igrejas brasileiras demoraram a despertar para a sua responsabilidade missionária junto a outras culturas e povos. Algumas razões para isso são as seguintes:
1. A maioria dos missionários estrangeiros não ensinou aos membros das igrejas brasileiras o imperativo da Grande Comissão.
2. As missões transculturais eram vistas – a continuam sendo para muitos – como um trabalho para estrangeiros, pessoas com mais dinheiro ou líderes de missões em outros países.
3. A idéia de "destino" ou de que Deus vai dar uma solução para os povos que não conhecem o evangelho, tem levado as igrejas brasileiras a se acomodarem quanto ao trabalho missionário no próprio Brasil e no restante do mundo.
4. Muitos acham que não se deve "sacrificar" os obreiros brasileiros, enviando-o a outras terras. O Brasil precisa deles, pois ainda não está evangelizado.
5. Finalmente, muitos argumentam que não temos condições nem preparo.
Para este estudo, é importante traçar as distinções entre alguns tipos de missões. Primeiramente, existem as missões nacionais e estrangeiras. Em segundo lugar, existem missões monoculturais e transculturais. Estas últimas são as que visam transpor barreiras culturais para evangelizar e plantar igrejas. É o caso dos que trabalham com grupos étnicos no Brasil, como os indígenas, ou com os povos de outros países. Há também aqueles que se especializam no trabalho com subgrupos ou subculturas, como viciados em drogas, presidiários, homossexuais, prostitutas (exemplo de jovens que evangelizam "garotas de programa" em São Paulo). Por outro lado, é possível fazer missão monocultural em outros países, como junto aos brasileiros que residem nos Estados Unidos.
As igrejas evangélicas do Brasil são fruto do trabalho de igrejas e organizações missionárias norte-americanas e européias. Na primeira metade do século XIX, surgiram as igrejas protestantes compostas de imigrantes (anglicanos e luteranos). Em seguida, na segunda metade do século, as principais denominações históricas iniciaram suas atividades entre os brasileiros (congregacionais, presbiterianos, metodistas, batistas e episcopais). No início do século XX, o pentecostalismo também começou a implantar-se firmemente em solo brasileiro. Alguns missionários de destaque foram: Daniel P. Kidder, Robert e Sarah Kalley, Ashbel G. Simonton, Anna e William Bagby, e Gunnar Vingren e Daniel Berg.
Foi somente no início do século XX que as igrejas evangélicas brasileiras começaram a envolver-se em missões transculturais, no Brasil e em outras terras.
Alguns exemplos pioneiros foram os seguintes:
I. Missões Denominacionais:
1. Presbiterianos: desde 1910, o Rev. Álvaro Reis, cujo pai era português, vinha expressando o desejo de criar uma missão presbiteriana em Portugal. Dez anos depois, quando foi organizada a Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana do Brasil, e o Rev. Álvaro foi eleito seu primeiro moderador, a IPB enviou àquele país o seu primeiro missionário. Tratava-se do Rev. João Marques da Mota Sobrinho, um português que viera para o Brasil aos treze anos, converteu-se através do testemunho de um sapateiro, tornou-se pastor presbiteriano e casou-se com uma filha do Rev. Belmiro de Araújo César. O casal trabalhou em Portugal de 1911 a 1922. Muito ousado e dinâmico, Mota Sobrinho fez conferências, fundou congregações em Santo Amaro e Figueira da Foz e criou dois periódicos. Teve de voltar ao Brasil por absoluta falta de recursos. Por mais de quarenta anos foi pastor, educador, homem de imprensa, pioneiro na evangelização pelo rádio e poeta. Escreveu o hino do Instituto JMC e 24 hinos do Hinário Evangélico.
Em 1924, a Assembléia Geral decidiu encerrar o trabalho em Portugal, mas o Rev. Erasmo Braga, seu pai, Rev. Carvalho Braga, Álvaro Reis e outros amigos formaram a Sociedade Missionária Brasileira de Evangelização em Portugal. Convidaram o Rev. Paschoal Luiz Pita e sua esposa Odete para continuarem o trabalho de Mota Sobrinho. O dinâmico casal trabalhou em Portugal de 1925 a 1940, muitas vezes sofrendo grandes privações financeiras (história da sopa de pão velho com cabeça de peixe). O Rev. Pita caracterizava-se pela presença de espírito e bom humor (história do homem que disse que a igreja estava cheia de hipócritas). O casal retornou ao Brasil por três razões: as limitações impostas aos evangélicos pela nova constituição portuguesa, problemas de saúde e, mais uma vez, a crônica falta de recursos.
Em 1940, foi organizada a Junta Mista de Missões Nacionais, com representantes da IPB e das missões americanas. De 1940 a 1958, a Junta ocupou 15 regiões, com cerca de 150 locais de pregação em todo o Brasil. Em 1950 foi criada a Missão Presbiteriana da Amazônia. Em 1944, o Supremo Concílio encampou a Sociedade Brasileira de Evangelização e autorizou a criação da Junta de Missões Estrangeiras. A Junta enviou a Portugal três outros missionários: Natanael Emerique (1944), Aureliano Lino Pires (1946) e Natanael Beuttenmuller (1947). Foi formado o Presbitério de Lisboa, com dez pastores e cinco igrejas, e um seminário teológico. Outro obreiro foi o Rev. Teófilo Carnier. Mais tarde a IPB também atuou no Chile, com os Revs. Rubem Alberto de Souza e João Emerique de Souza, no Paraguai e na Bolívia, entre outros países.
A obra presbiteriana no Paraguai foi iniciada em 1970 pelo Rev. Evandro Luiz da Silva e sua esposa Maria de Lourdes. Como resultado desse esforço, foi fundada uma igreja em Concepción e mais duas congregações em outros locais. Dois paraguaios vieram estudar no Seminário de Campinas, um deles o Rev. Buenaventura Gimenez.
2. Batistas: em 1907, organizou-se a Convenção Batista Brasileira, inspirada por uma visão missionária. Na primeira reunião da Convenção, a Junta de Missões Estrangeiras declarou: "Cremos que o tempo já chegou para os crentes batistas do Brasil iniciarem o movimento para auxiliar a pregar Cristo além das fronteiras nacionais e em todas as partes do mundo." Em 1908, o Pr. Salomão L. Ginsburg, secretário executivo da Junta de Missões Estrangeiras, visitou o Chile, que já tinha algumas igrejas batistas. Como conseqüência, de 1908 a 1917 a CBB apoiou financeiramente um missionário americano e um obreiro chileno que trabalhavam naquele país, até que os batistas do sul dos Estados Unidos assumiram a responsabilidade pelo trabalho.
Também em 1908, Zachary Taylor foi para Portugal, onde organizou a primeira igreja batista na cidade do Porto. Três anos depois, João Jorge de Oliveira, um português que veio para o Brasil com onze anos, e sua esposa, filha de portugueses residentes em Pernambuco, foram para Portugal como missionários. João assumiu o pastorado da igreja batista do Porto, construiu o templo da igreja, treinou obreiros leigos, fundou um colégio, um jornal e uma editora, e abriu novas igrejas. Em 1930, João saiu de Portugal devido a problemas econômicos nos Estados Unidos (de onde vinha seu sustento desde 1922) e foi para esse país, onde trabalhou entre pessoas de língua portuguesa.
Outros missionários enviados a Portugal pela Junta de Missões Estrangeiras da CBB foram Achiles e Djanira Barbosa (1927), Helena e W. Hatcher (1933) e Eduardo e Herodias Gobira (1937). Em 1983, os batistas brasileiros tinham 83 missionários (com os casais representando uma unidade) em 17 campos estrangeiros.
Uma importante missionária enviada pela CBB foi Valnice Milhomens, que mais tarde desligou-se da Convenção. Valnice nasceu em 1947, converteu-se em 1963 e no ano seguinte, com o falecimento de uma professora que muito admirava, tomou o propósito de ocupar o seu lugar servindo ao Senhor onde ele a mandasse. Em 1971, foi para Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique, trabalhando entre igrejas de imigrantes portugueses. Em seguida, foi para Beira, a fim de trabalhar com os próprios africanos. Foi tão grande a sua identificação com o povo que em 1975, época da revolução comunista, todos os estrangeiros, missionários e pastores nacionais foram expulsos ou aprisionados, e somente ele permaneceu.
Hoje, a Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira tem 525 missionários em 52 campos na América, Europa, África e Ásia.
3. Outros: outras denominações evangélicas têm sido bastante atuantes no esforço missionário transcultural, como é o caso das Assembléias de Deus. Sua grande organização missionária, a SENAMI, é formada basicamente por um movimento de missões a partir das igrejas locais (ou dos ministérios) e ela apenas credencia os missionários que as igrejas enviam. Outra igreja com forte ímpeto missionário transcultural é a Igreja Universal do Reino de Deus, que tem iniciado trabalhos em muitos países ao redor do mundo. É de se lamentar, no entanto, que a teologia dessa igreja não seja das mais equilibradas.
II. Missões Interdenominacionais:
O Congresso de Ação Cristã na América Latina (Panamá, 1916), a Comissão Brasileira de Cooperação (Rio de Janeiro, 1917) e a liderança do Rev. Erasmo Braga contribuíram para o surgimento de algumas importante iniciativas missionárias cooperativas. A mais importante foi a:
1. Missão Evangélica Caiuá: foi idealizada pelo Rev. Albert S. Maxwell e sua esposa Mabel, da Missão do Leste do Brasil. Em 1928, foi organizada em São Paulo a Associação Evangélica de Catequese dos Índios, mais tarde conhecida como Missão Evangélica Caiuá. Foi um esforço cooperativo da Missão Leste (PCUS), IPB, IPI, Igreja Metodista e Igreja Episcopal. Mais tarde, os Maxwell foram substituídos pelo Rev. Orlando Andrade e D. Loide Bonfim Andrade. Loide Andrade nasceu na Bahia e veio para São Paulo com os pais, que pouco depois faleceram. Foi morar no lar de um casal missionário, os Cooper, em Suzano. Ali conheceu muitos missionários que trabalhavam entre os índios do Mato Grosso. Loide trabalhou por algum tempo como professora no Mato Grosso, cursou o Instituto Bíblico Eduardo Lane (Patrocínio) e em 1938 foi trabalhar na Missão Caiuá. Mais tarde, cursou enfermagem em Anápolis, Goiás. Nos anos 70, fez o curso de Direito. Orlando era natural de Lavras, Minas. Estudou no Instituto JMC e conheceu Loide quando participava de trabalhos evangelísticos em Suzano. Formou-se no Seminário de Campinas. Em novembro de 1942 casaram-se e foram juntos para a Missão Caiuá. Loide, irrequieta e dinâmica, foi ao Texas em 1954 (junho-dezembro) e fez uma campanha bem-sucedida em favor da Missão. Em 1963, foi inaugurado o Hospital e Maternidade Porta da Esperança. Em 1985 foi concluída a tradução do Novo Testamento para a língua caiuá pelo Instituto Linguística de Verão.
2. Outras missões:
• Missão Evangélica da Amazônia (MEVA): foi organizada em 1948. Um dos seus principais líderes foi Nilo Hawkins, que chegou ao Brasil com sua esposa Mary em 1942. Por muitos anos, o casal trabalhou entre os índios de Roraima. No período 1959-1961, foram acusados pelo governo de estar roubando minérios valiosos da selva. O caso foi levado até o Conselho de Segurança Nacional. Foram absolvidos e puderam retornar à tribo, mas perceberam que o trabalho missionário entre os índios tinha de ser feito por brasileiros. Em 1963, Nilo começou a visitar as igrejas do sul para mobilizar as igrejas. Passou a lecionar missões no Instituto Palavra da Vida e outras escolas. Nilo faleceu em 1982.
• Mocidade Para Cristo (MPC, 1952)
• Missão Novas Tribos do Brasil (1953)
• Organização Palavra da Vida (1957)
• Aliança Bíblica Universitária (ABU, 1963)
• A Missão de Evangelização Mundial (AMEM, 1963): essa missão começou a enviar brasileiros para o exterior em 1975. Com sede em Belo Horizonte, a missão tem trabalhado pelo despertamento de igrejas, bem como o preparo e envio de obreiros para a África e a Europa.
• Asas de Socorro (1964)
• Missão Evangélica Betânia (1964)
• Missão Evangélica aos Índios do Brasil (1967)
• Missão Antioquia (1975): criada em Cianorte, no Paraná, por um grupo de professores do Instituto Bíblico Presbiteriano. Seu principal fundador foi o Pr. Jonathan dos Santos. A primeira missionária, Maria Pires da Luz, foi preparada e enviada para Portugal em 1976, tendo implantado duas igrejas no norte daquele país. Depois ela foi para Angola. Outros missionários foram para Israel, Portugal, África e Àsia.
• Jovens Com Uma Missão (JOCUM, 1976)
• Aliança Batista Missionária da Amazônia (ALBAMA, 1976): tinha sede em Belém; começou com 15 casais e um missionário solteiro.
• Associação Lingüística Evangélica Missionária (ALEM, 1983): foi formada em Brasília por iniciativa da Associação Wycliffe de Tradutores da Bíblia.
• Projeto América do Sul (PAS, 1984): resultou da visão missionária de Edison Queiroz de Oliveira, pastor da Igreja Batista de Santo André, em São Paulo. Ele impressionou-se com o fato de que havia cinco países na América Latina com um reduzido número de evangélicos. No mesmo ano, 14 obreiros foram treinados e enviados para o Uruguai e o Paraguai. No primeiro país, foram fundadas duas igrejas e reativadas outras duas. No Paraguai foi fundada uma igreja, apesar de forte oposição. Em 1985, mais um grupo saiu para o Peru, a Colômbia e a Venezuela.
III. Cooperação Missionária:
O movimento missionário evangélico brasileiro adquiriu maior ímpeto a partir de 1970 e alguns acontecimentos contribuíram para isso.
1. Congressos missionários: além dos grandes congressos internacionais como a Conferência Mundial de Evangelização (Lausanne, 1974), ocorreram congressos similares no Brasil. Um deles foi o Congresso Missionário de Curitiba, promovido pela ABUB em 1976.
2. Associação de Missões Transculturais Brasileiras: é uma entidade que agrega missões brasileiras, isto é, organizações que tenham sede no Brasil e enviem missionários brasileiros para campos transculturais. Seu primeiro encontro foi realizado no Rio de Janeiro em 1976, sob o patrocínio da Missão Informadora do Brasil (MIB). Esta organização, por sua vez, foi formada em 1964 por iniciativa da União Evangélica Sul-Americana (UESA) com o objetivo de diminuir a competição inconsciente e pouco sábia entre as sociedades missionárias estrangeiras no Brasil e promover a cooperação entre elas. A AMTB foi organizada oficialmente em 1982, quando o Pr. Jonathan dos Santos foi eleito seu primeiro presidente. Membros: organizações missionárias para-eclesiásticas e juntas missionárias denominacionais (Convenção Batista Independente, IPB, IPI, Convenção Batista Brasileira, Assembléia de Deus, Igreja Luterana, Igreja Metodista Wesleyana, etc.).
3. Líderes missionários: alguns nomes têm se destacado na liderança das iniciativas missionárias cooperativas no Brasil. Alguns deles são: Jonathan dos Santos, Bárbara Burns, Gilberto Pickering, Achiles Barbosa Jr., Edison Queiroz, Elben Lenz César, Bertil Ekström e outros.
4. Associação de Professores de Missões (APMB): organizada oficialmente em 1992, sendo seu primeiro presidente o Dr. Timóteo Carriker e secretária geral a Dra. Barbara Burns.
IV. O Trabalho Missionário Atual na IPB:
A Junta de Missões Nacionais da IPB tem 170 campos espalhados pelo território nacional, nos quais atuam mais de 200 missionários.
Em 1998, a Junta de Missões Estrangeiras mantinha 74 missionários em 25 países. Os campos dos últimos seis anos são os seguintes:
Paraguai (Concepción, Santa Rita, San Lorenzo e Asunción)
Bolívia (Cochabamba, Quillacollo, Puerto Suarez, Villa Galindo)
Áustria (e países Comunidade de Estados Independentes)
Portugal (Barreiro, Carnaxide, Marco dos Canaveses, Lisboa)
Espanha (Huelva, Barcelona, Extremadura, La Línea)
Inglaterra
Nova Zelândia (Hill Wanganui)
Estados Unidos (Massachusetts, Mineola, Mercedes, Marlboro, Texas)
Moçambique (Maputo, Beira, Nampula) – Rev. Labieno Moura P. Filho
Peru (Huancayo)
Turquia (Bursa)
Japão (Osaka, Minakuchi, Toyohashi-Shi)
Índia
Gana (Akra) – Rev. Ronaldo Lidório e Rossana
Filipinas (Cebu City)
Oriente Médio
África do Sul (Benoni)
Angola (Lubango)
Escócia (Edinburgh)
Senegal (Dakar)
Itália
Norte da África
Austrália
Canadá (Mississauga, Quebec)
Romênia (Bucaresti)
Guiné-Bissau
Argentina
O presidente da JME-IPB, Pb. Azor Ferreira, certamente trará informações mais atualizadas sobre o trabalho dessa organização da nossa igreja.
Fontes:
• Júlio Andrade Ferreira, História da Igreja Presbiteriana do Brasil, 2 vols., 2ª ed. (São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992).
• Bárbara Burns, "Missões Brasileiras: O Gigante Começa a Despertar...", em Ruth A. Tucker, "... Até aos Confins da Terra": Uma História Biográfica das Missões Cristãs, 2ª ed. (São Paulo: Vida Nova, 1996), 499-531.
• Bertil Ekström, "Uma Análise Histórica dos Objetivos da AMTB e seu Cumprimento." Dissertação.
• Boletins da Junta de Missões Estrangeiras da IPB.